Os preferidos da estante amarela da LabPub
Se a coleção de livros que dispomos nas prateleiras contam uma história, não é diferente nas que aparecem ao fundo dos cursos da LabPub.
As estantes sempre amarelas que fazem parte do cenário dos cursos na LabPub mudam bastante a cada semana, a cada aula. Conforme o professor, o assunto, aparecem mais alguns títulos, outros saem de cena.
Mas, nessas fotos, você pode ver, estão postas suas preferências mais íntimas, off the record.
Como se fosse a própria estante falando e não quem a ajeitou, ela revela gostar muito especialmente de dois livros ali: O escravo de Capela, do Marcos DeBrito, e A imensidão íntima dos carneiros, do Marcelo Maluf. O primeiro tem terror, tem romance e uma narrativa que nos transporta para uma outra época. Quase uma não-ficção, tamanho o primoroso trabalho do autor. Já o do Marcelo Maluf é uma aula de escrita. Não há nada para acrescentar. “Leia esse livro!”, diria a estante, completando: “mas compre o seu, daqui eles não saem”. Caprichos de estante, melhor respeitar.
Há também livros que representam os eventos que fizemos aqui na LabPub. Por exemplo Contos da Sala de aula, da editora Oficina Raquel, e que deve estar nas estantes também de todos que participaram do Café do Educador. Outro: Felicidades modo de usar, do trio Karnal-Cortella-Pondé, que inspirou ideias existenciais dessa estante que gritantemente se assume muito amarela mesmo, e com orgulho. Esse exemplar nos lembra, não menos orgulhosos, que os eventos #ConectaPlaneta chegaram a ter 2000 pessoas ligadas na LabPub.
Guga está aqui por obra da professora e escritora Nanete Neves e seu curso de Ghostwriting. Pelo mesmo motivo, Palestina, de Joe Sacco, herança (e presença) do curso de HQ, assim como A Pedra, da Lote 42, pelo curso de Produção Gráfica que a Cecilia Arbolave dá. E, por fim (mas não último), O Espiritismo, a magia e as 7 linhas de umbanda, primeiro livro publicado por uma aluna LabPub!
É isso. Deixamos aqui um convite para que alunos, leitores em geral, professores, mandem fotos de suas estantes e com declarações de amor a elas. A não ser que deixem que as próprias falem, como nossa estante amarela (quase como se a própria Cassia Carrenho tivesse arrumado assim os livros de sua preferência).