Lançamento da antologia Alice e outras mulheres
Dando sequência a uma série de ações pela web, desde o início do isolamento social na pandemia, a editora Oficina Raquel promove evento com a autora Teolinda Gersão neste sábado.
Com inscrição gratuita, você poderá neste sábado, dia 4 de julho, acompanhar a conversa da escritora portuguesa Teolinda Gersão com a autora brasileira Nilma Lacerda e a professora Marcia Manir a respeito do livro Alice e outras mulheres, lançamento da editora Oficina Raquel. Lacerda é a organizadora da edição, que reúne contos publicados ao longo da trajetória muito premiada de Teolinda Gersão.
Para se inscrever, acesse: https://cutt.ly/iuSucym
O evento começa às 17 horas.
Sobre o livro
A organização publicada pela editora Oficina Raquel é inédita para o público brasileiro e conta com textos publicados por Teolinda Gersão ao logo de seus 40 anos de trajetória literária.
Entre os contos escolhidos por Nilma Lacerda, em cuidadosa curadoria, estão “As laranjas”, “Uma orelha”, “A dedicatória”, “Quatro crianças, dois cães e pássaros”, “A velha”, “A mulher que prendeu a chuva”, “Se por acaso ouvires esta mensagem”, “Um casaco de raposa vermelho”, “O meu semelhante”, “A mulher cabra e a mulher peixe”, “Pranto e riso da noiva assassina”, “Vizinhas”, “O mensageiro”, “História mal contada” e “A terceira mão”.
Destaque na seleta e conto que dá título ao livro, “Alice in Thunderland” fecha a nova antologia, com a escritora portuguesa revisitando a personagem de Lewis Carrol,: “Vou repor a verdade e contar eu mesma a história, tal como agora a contei, em pensamento”.
Outro destaque é “Big Brother Isn’tWatchingYou”, originalmente presente no livro Histórias de ver e andar. Nele, Teolinda Gersão critica os valores impostos pela mídia e como é capaz de influenciar a vida das pessoas. Eis um trecho:
“Mas estávamos preparadas. Tínhamos emagrecido, comprado roupa nova, mudado a cor do batom e da sombra para os olhos. Eles aí estavam, carros, altifalantes, luzes, locutores, fotógrafos, jornais. Tinha chegado a nossa vez de estar no mundo. Podíamos abrir a porta e entrar.”