As mesas dos editores
Onde vivem boa parte de seus dias? Como se organizam? Como não enlouquecem? Esse post revela um pedacinho dos locais de trabalho de três importantes editores brasileiros: Raquel Menezes, Carolina Rocha e Daniel Lameira
A mesa cheia de trabalho, o computador entupido de pastas com textos e imagens, mensagens, contratos… e ainda os papéis, muitos papéis. Essa é a desgraça que tanto desejamos e buscamos, não é não? Que venha o trabalho! Que venha uma mesa dessa nas nossas vidas! Esse post é pra inspirar. Contamos aqui com a gentil participação de três grandes editores brasileiros, que aceitaram nossa proposta indiscreta: mostrar seus locais de trabalho e falar um pouco deles.
Raquel Menezes
Editora Oficina Raquel
“Adoro que minha mesa fique organizada, mas nunca consigo. Quando a mesa tem, pelo menos, pouco papel velho, já me dou por satisfeita. Pra essa foto, acumulei tudo em cima do desktop, por exemplo. Mas sempre sobra algo. Passo muito tempo trabalhando na minha mesa, perto da Yasmin e da Angela. Além de papel velho ficam aqui os planners, muitas canetas (quando a Angela não pega tudo), minha homeopatia e coisas que preciso lembrar recorrentemente. Sinto imensa falta de não usar muito post-it. Ia me ajudar… Mas seria mais papel velho na mesa.”
Carolina Rocha
Editora Gente
“São muitos papéis!, caderninhos (na foto dá pra ver dois), pois cada um tem uma função, minha garrafa de água e esse quadrinho que ganhamos aqui na editora ❤. Dá pra ver também que meu calendário fica bem próximo à tela do note para facilitar a visualização do mês. É uma desordem para quem vê de fora, mas pra mim tudo tem um significado rs. É muito difícil passar do limite, mas às sextas só vou embora depois de destralhar/arquivar o que não vou precisar para a próxima semana. O que me ajuda a respirar é colocar uma boa música alinhada ao tipo de trabalho que estou executando e meus caderninhos. Sempre estruturo as minhas ideias ou os desafios no caderno antes de ir para o computador.”
Daniel Lameira
Editoras Antofágica e Aleph
“Esse foi ano em que aceitei não precisar de uma mesa. Depois de anos imaginando uma mesa arrumada e fixa em um escritório, percebi que meu trabalho, que demanda um misto de criatividade e administrativo, pode ser feito de mesas diversas, essa da foto, de refeições, mas também de conversas em mesas de café, whatsapp no sofá, pensamentos complexos no banco da praça, mesas temporárias em locais variados. Tomar consciência e me livrar dessa expectativa foi essencial para explorar melhor minha forma de trabalho!”