Seja um fantasma você também!
Em abril começa a 5ª turma do curso GHOSTWRITING E BIOGRAFIA, com a escritora Nanete Neves, que aprendeu a dividir seu tempo para escrever suas histórias e as histórias dos outros.
Escrever suas próprias histórias é uma coisa. Outra é escrever sobre a vida de outros, ainda mais quando a escrita é em nome de alguém: e o nome disso é ghostwriting – escrita fantasma. A responsabilidade é grande, não há muito lugar para o ego, mas as recompensas são várias. Primeiro que há um mercado de trabalho, difícil mas possível, para quem deseja viver da escrita. Segundo, o prazer que traz a quem faz chegar aos leitores vidas tão interessantes, que precisam de um escritor profissional para virar bons livros. Terceiro, claro, é compartilhar a felicidade do autor, aquele que, no fim, tem o nome na capa da publicação.
“A arte não está na história, está no texto”, define a escritora Nanete Neves, professora do curso GHOSTWRITING E BIOGRAFIA: COMO TRANSFORMAR A HISTÓRIA DE OUTRO EM LIVRO, com início em 16 de abril aqui na LabPub.
Nanete trilhou sua carreira como repórter, adorando as entrevistas, mas amando ainda mais sentar pra escrever. E num certo momento de sua trajetória, capacitou-se, como costuma dizer, e se tornou uma escritora profissional, uma ghostwritter, principalmente. Passou então a equilibrar sua produção entre histórias próprias e dos outros. É uma das profissionais mais indicadas por editoras, a autores que precisam de um “ótimo fantasma”.
Por questões contratuais, ela não pode revelar tudo o que já escreveu como ghost. Só algumas… como o livro do consagrado médico Adib Jatene (Cartas a um jovem médico: Uma escolha pela vida, Editora Elsevier, 2007).
EAD ao vivo, ou seja, contando com a interação dos alunos, resolvendo suas dúvidas, absorvendo as contribuições, o curso traz importantes dicas práticas e reflexões sobre a postura do escritor nesses casos, tratando muito de biografia, mas com ênfase no trabalho de ghostwriting.
“O ghost é uma atuação profissional, mas é também um exercício de empatia”, celebra a professora. “Gosto de gente, gosto de histórias. Adorava ser repórter, mas gosto mais de sentar pra escrever, trabalhar a palavra, envernizar, polir, sabe?”. E o que os inscritos vão descobrir: Nanete também ama ensinar.