Papo de Aluno com Lívia Martins
Um dos maiores desafios de quem inicia uma nova carreira no mercado editorial é realizar seu primeiro trabalho. As editoras, pelo excesso de atividades e número reduzido de funcionários, preferem utilizar profissionais experientes e que já tenham um histórico de sucesso.
A LabPub criou a série de cursos Real Job, que pretendem introduzir novos profissionais no mercado editorial, em trabalhos reais, em livros que serão publicados. E ainda com um acompanhamento de um profissional experiente. Um desses cursos é o Real Job – Tradutor Literário.
Uma das alunas, Lívia Martins, conta como foi a sua experiência:
1- Você já tinha traduzido um livro que foi publicado? Como foi essa experiência?
Eu ainda não havia traduzido nenhum livro antes do curso. Apenas materiais didáticos e técnicos. Foi uma experiência muito diferente e também enriquecedora. Principalmente porque a tradução, de um modo geral, costuma ser solitária e no curso podemos trocar com outros profissionais e também a Monique que já tinha conhecimento prévio da obra e nos acompanhou passo a passo, nos mostrando cotejo e preparação do texto.
2- Qual a maior dificuldade que você encontrou ao fazer a tradução?
Minha maior dificuldade foi o fato de ter sido um livro clássico, com muitos termos que nós não conhecemos nem em português, como acessórios de roupas e utensílios domésticos. E também encontrar uma forma de escrever como era em 1860 sem parecer forçado, já que não é a forma como escrevemos e temos costume hoje.
3- O curso no formato EAD funciona? Quais as vantagens e desvantagens?
Eu sou grande entusiasta do EaD há anos e talvez o fato de ter atuado por 10 anos como designer instrucional tenha me feito ver mais vantagens que desvantagens. As aulas ao vivo, com chat em tempo real e dúvidas sendo esclarecidas tornam a experiência quase presencial. Poder assistir as aulas novamente, ou em outro horário caso haja um imprevisto é essencial para quem, além do curso, tem outras atividades. Não fosse EaD, eu certamente não teria tido a oportunidade de fazer esse curso, até porque ficaria geograficamente restrito.
4- Como foi receber o livro com seu nome impresso?
É curioso porque não é o primeiro livro que tem meu nome. Já recebi livros com meu nome escrito em orelhas, e até como autora/organizadora. Mas a emoção é sempre a mesma, como se fosse a primeira vez. Nesse caso, eu fiquei muito orgulhosa do meu trabalho, mas também de uma turma inteira que abraçou esse projeto, da Monique e da editora que nos proporcionou está experiência.